Abro a coluna com o famoso Severino Pé de Chumbo, de Campina Grande/PB. Atravessando em diagonal Severino Cabral foi prefeito de Campina Grande/PB, vice-governador, chefe político de muitos votos. E conhecido pelas tiradas engraçadas. Uma tarde, no Rio, andava pela avenida Rio Branco. Resolvendo passar para o outro lado, meteu-se na frente dos carros, fora do sinal. O guarda gritou: -...(Leia mais)
Abro a coluna com as Minas Gerais e seu rico folclore político. A Santíssima Trindade No confessionário, Monsenhor era rápido. Não gostava de ouvir muita lengalenga. Ia logo perguntando o suficiente e sapecava a penitência que, sempre, era rezar umas ave-marias em louvor à N. S. do Rosário. Fugindo ao seu estilo, certa feita ele resolve perguntar ao confessando quantos eram os mand...(Leia mais)
Hora de trabalhar O brigadeiro Eduardo Gomes fazia, no Largo da Carioca (Rio de Janeiro), seu primeiro comício da campanha presidencial de 1945. A multidão o ouvia em silêncio: - Brasileiros, precisamos trabalhar! Do meio do povo, uma voz poderosa gritou: - Já começou a perseguição! Bagunça geral. O comício acabou. Leitura do momento Este analista confessa que n...(Leia mais)
Abro a coluna com a verve do amigo Sebastião Nery numa historinha da Bahia envolvendo candidatos em campanha: O QUE EU SOU? O caso é verídico. O farmacêutico Claodemiro Suzart, candidato do PTB à prefeitura de Feira de Santana, decidiu fazer o comício de encerramento da campanha na rua do Meio, na zona do meretrício. E jogou o verbo : "o povo precisa estudar...(Leia mais)
Abro a coluna com JK. JK? Anos de chumbo grosso. Tempos magros, época de fechadura braba. Falar em Juscelino Kubitschek (JK) era, no mínimo, pecado mortal. Mudança das placas dos carros, as chamadas alfanuméricas. A Câmara Municipal de Diamantina oficia ao CONTRAN solicitando as letras JK para as placas dos carros do município, "como uma forma de homenagear o grande estadista Joh...(Leia mais)
Abro a coluna com uma pequena oração: "Quiçá o Brasil entre urgente na normalidade com o final de greves e paz social". E por lembrar o advérbio quiçá (quem sabe, talvez), brindo os leitores com uma mineira historinha. Quiçá e cuíca Benedito Valadares, governador, foi a Uberaba para abrir a Expozebu. E passou a ler o discurso preparado pela assessoria. A certa altura, m...(Leia mais)
Abro a coluna com a sabedoria do prefeito de Santa Rita do Sapucaí, nas Minas Gerais, em tempos de outrora. Quatro sinais Certo prefeito de Santa Rita do Sapucaí, nas Minas Gerais, ao ver nomeado um amigo para comandar o DETRAN, correu a Belo Horizonte, e não se fez de rogado. Foi logo pedindo: - Amigo, me arranje uns sinais luminosos para minha cidade. Vai ser o maior sucesso. Vai aj...(Leia mais)
Abro a coluna com a verve mineira. Mudou de nome? Mariana, em Minas Gerais, já foi chamada de Roma brasileira. Terra de fé e de velhas igrejas. E cheia de placas com nomes engraçados nas ruas: - Cônego Amando - Armando Pinto Cônego Amando era conhecido pela verve. Um dia, viajando pelo interior do município, uma de suas acompanhantes caiu do cavalo. Rapidamente ficou em pé. Meio...(Leia mais)
Abro a coluna com uma historinha da Bahia. Vaquinha Vereador em Itiruçu, Bahia, estava duro. A seca tinha comido tudo. Sem dinheiro para a feira, foi pedir ao prefeito Pedrinho. Pedrinho brincou: – Por que você não pede a Jesus Cristo? Ele não é o pai dos pobres? Voltou para casa, escreveu a Jesus Cristo pedindo 50 contos. Endereçou: "Para Nosso Senhor Jesus Cristo". E pôs no...(Leia mais)
Abro a coluna com uma historinha de Jânio em Cuba. Cadê a pistola de Fidel? "Ir-me-ei a Cuba. Encontrar-me-ei com Fidel Castro para ver e aprender o que estão fazendo por lá". O anúncio feito por Jânio Quadros em 1960 deixou de cabelos em pé os correligionários da UDN, partido conservador pelo qual concorria à presidência da República. Mas não houve quem o demovesse da id...(Leia mais)
Abro a coluna com uma historinha de Jânio Quadros. O selo, coronel, o selo? Logo depois de 64, Jânio é chamado ao Rio para depor em Inquérito Policial Militar (o famigerado IPM daqueles tempos de chumbo). Mas o ex-presidente não vai. E diz por que não vai: - Só falo no meu chão, na minha jurisdição. O coronel vai a São Paulo ouvi-lo. À máquina, o sargento escrevente e, ao la...(Leia mais)
Abro a coluna com duas historinhas, uma da Bahia, outra do Maranhão. Deu-se o vice-versa Dr. Dantinhas, deputado da Bahia, elo de todo um clã político do Estado (neto do barão de Geremoabo), foi convidado para padrinho de casamento da filha de um coronel de uma cidade do sertão. No dia de viajar, recebeu telegrama: - Compadre, não precisa vir. Deu-se o vice-versa. Menina morre...(Leia mais)
Abro a coluna com uma deliciosa historinha de Apodi, no Rio Grande do Norte. O coronel Lucas Pinto, que comandava a UDN no Vale do Apodi/RN, não dormia em serviço. Quando o Tribunal Eleitoral exigiu que os títulos eleitorais fossem documentados com a foto do eleitor, mandou um fotógrafo "tirar a chapa" do seu rebanho, aliás, do seu eleitorado. Numa fazenda, um eleitor tirava o leite da...(Leia mais)
Abro com uma historinha de Pernambuco. O verbo não "vareia" A Câmara Municipal de Paulista/PE vivia sessão agitada em função da discussão de um projeto enviado pelo prefeito, que pedia crédito para assistência social. Um vereador da oposição combatia de maneira veemente a proposição. A certa altura, disse que "era contra o crédito porque a administração municipal não mer...(Leia mais)
Abro a coluna com uma historinha do Maranhão. Em campanha José Burnett, chefe da Casa Civil do governador do Maranhão, João Castelo, era deputado estadual do PSD. Em 1962, candidatou-se à Câmara Federal e saiu pelo interior fazendo campanha. Chegou à cidade de Santa Helena, foi para o comício: - Povo de Santa Helena. Eu gosto tanto desta terra, tanto, que se pudesse nascer d...(Leia mais)
Abro a coluna com uma historinha de Mossoró, contada pelo amigo Carlos Santos, com quem me encontrei nesta última segunda-feira. Jumento, burro e o voto Candidato a vereador em Mossoró (2004), "Ricardo de Dodoca" assusta-se à porta de uma eleitora na periferia da cidade. Olhos arregalados, oxigênio quase faltando, ele depara-se com um cartaz do adversário Flávio Tácito à parede de...(Leia mais)
Abro a coluna com a nossa Águia de Haia. À sorrelfa e à socapa A historinha é conhecida e, por ser muito boa, merece um repeteco. Rui Barbosa, o Águia de Haia, chegava em casa, à noitinha, quando ouviu um barulho vindo do quintal. Chegando lá, viu um ladrão tentando levar seus patos de criação. Aproximou-se vagarosamente do indivíduo e, surpreendendo-o, ao tentar pular o muro c...(Leia mais)
Abro a coluna com uma historinha do Pará. Um que vale por muitos O Pará já teve políticos muito engraçados. Um deles, João Botelho, foi interventor, deputado e constituinte. Certo dia encontra um cabo eleitoral: - Como vai? E senhora sua esposa? E as crianças? - Tudo bem, deputado. Minha mulher está ótima. Mas, por enquanto, é só um menino, certo? - E eu não sei que é um fi...(Leia mais)
Abro a coluna com um "causo" das Minas Gerais Mata o bicho O monsenhor Aristides Rocha, mineirinho astuto, fazia política no velho PSD e odiava udenistas. Ainda jovem, monsenhor foi celebrar missa em uma paróquia onde o sacristão apreciava uma boa aguardente. Um dia, o sacristão, seguindo o ritual, sobe o degrau do altar com a pequena bandeja e as garrafinhas de vinho e água, e não v...(Leia mais)
Abro a Coluna com uma historinha da Bahia. O medo do aperto de mão O deputado baiano mandou cartão de Natal para uma mulher que morrera há muito tempo. A família, irritada, retribuiu: "Prezado amigo, embora jamais o tenha conhecido durante os meus 78 anos de vida terrena, daqui de além-túmulo, onde me encontro, agradeço o seu gentil cartão de boas-festas, esperando encontrá-lo mui...(Leia mais)